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sábado, 12 de dezembro de 2015

Uma improvável Grande Gala do Fado-4

( Continuação )

Hoje chamo a este palco improvável, uma grande fadista, embora muito jovem (embora não tão jovem como quando a ouvi dar os primeiro passos nos Ferreiras ), mas é um excelente fadista que merece seja por completo reconhecidos os eus méritos. Chamo-a para cantar um magnífico poema de Ary dos Santos (haverá algum mau ?) musicado por Alain Oulmann

Meu amor meu amor  (clicar em cima do nome dos fados para os ouvir)

Depois desta muito jovem, devo chamar o mestre , o rei do Fado, pelo menos é assim reconhecido , quando o fado desce ao povo. Peço-lhe com a admiração de sempre , que nos cante um dos meus fados preferidos e que me trazem inúmeras recordações. Uma delas o retrato da sua enorme modéstia, que mesmo sabendo-se o Rei, nunca recusava cantar este fado, com outros fadistas. Outro enorme traço da sua grandeza, é o desafio que faço de me apresentarem um fado que seja, cantado por ele, onde não se percebam todas as sílabas de cada palavra dos poemas que ele cantava.

Lembro que este poema é de Carlos Conde e a música a marcha de Raúl Pinto

O sotão da Amendoeira

Depois do grande Maurício, trago outra voz masculina de extraordinário valor, chama-se António Pelarigo, quem o não conheça ainda, o que é imperdoável atendendo a que ele já não tem 20 anos.

Trago-o para cantar um fado dum dos maiores do fado actual Jorge Fernando, ficando-me com uma pergunta , qual o fadista que não canta pelo menos um fado do Jorge ?, com a particularidade de serem quase sempre de sua autoria quer a letra quer a música, como é o  caso deste fado, um dos primeiro que ouvi Pelarigo cantar

Estrela divina 


(Continua )

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