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domingo, 21 de janeiro de 2018

Dois Fados Desiguais

Fernando Campos de Castro / Júlio Proença *fado esmeraldinha* Não me peças mais o fado que cantei No momento dessa hora em que te vi Depois disso quanta lágrima chorei Sem ter nada, sem ter Deus e amor sem ti Do poema que cantei e que era meu Que falava dum amor que andava ausente Tu disseste que era igual ao fado teu E por isso era dos dois eternamente Não me peças meu amor mais esse fado Que foi dantes, não de agora, nem depois Deixa os versos descansar nesse passado Do passado que existiu entre nós dois Não me peças que regresse ao tempo antigo Dessa casa, nessa noite de ternura Onde ainda eu te vejo a sós comigo Nessa mesa iluminada de loucura

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